Tal como apresentado no estudo, o setor do leite contribui de forma importante para a emissão de gases com efeito de estufa. A produção baseada em pastoreio, embora seja visto como mais amigo do ambiente, vê o seu desempenho menos estudado do que os sistemas de produção intensiva. Este estudo pretendeu responder a essa lacuna, tendo sido caracterizada e contabilizada a pegada de carbono do programa “Vacas Felizes”, um sistema produtivo baseado em pastoreio no arquipélago dos Açores. Foi utilizada uma metodologia de análise em ciclo de vida e elaborada uma análise multivariada para avaliar a contribuição de parâmetros de produção para a pegada carbónica. Os resultados indicam que a fermentação entérica, produção de alimento concentrado, e aplicação de fertilizante (orgânico e mineral) são as três principais fontes de impacto. A produtividade do leite é um parâmetro chave na quantificação da pegada carbónica. O valor médio obtido foi de 0.83kg CO2/litro de leite não processado. Em comparação com cerca de 80 estudos publicados na literatura (num total de 84 estudos analisados), os resultados obtidos indicam uma pegada carbónica do programa “Vacas Felizes” 32% mais baixa. Este estudo deu origem a um artigo na revista científica “Sustainability” e pode ser consultado aqui.
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